Por Gustavo Minari, canaltech.com.br
Será que uma bateria feita de ferro, sal e água pode substituir as células de energia de íons de lítio no futuro? Para os especialistas no assunto a resposta é sim. Além de serem ideais para o armazenamento de eletricidade em grande escala, as baterias de fluxo de ferro levam vantagem também por serem muito mais baratas de se produzir.
Cada bateria tem apenas quatro componentes: dois eletrodos entre os quais partículas carregadas se misturam à medida que a bateria é carregada e descarregada, um eletrólito que permite às partículas fluírem suavemente e um separador, para evitar que os dois eletrodos formem um curto-circuito.
“Usar o mesmo eletrólito nos lados negativo e positivo de uma bateria elimina a contaminação cruzada, o que ajuda essas baterias a durarem muito mais. O ferro como o principal metal, em vez de vanádio ou zinco, permite que essa bateria tenha um eletrólito mais barato do que todas as baterias em utilização hoje”, explica o fundador da VedantaESS Richard Phillips. A Empresa é a representante brasileiras da ESS, dona da tecnologia das baterias de fluxo de ferro.
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